sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um segundo semestre otimista, apesar de tudo

O mercado recebeu, na última semana, uma notícia que despertou o interesse de todos que atuam, investem ou dependem do mercado imobiliário. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) reduziram sua projeção de crescimento do crédito imobiliário de 30% para 20%, na principal linha de recursos para financiamento no Brasil (recursos da Poupança). Entre as justificativas estão a diminuição do número de novos lançamentos imobiliários e a desaceleração do crescimento da economia.
O que isso significa para quem pretende comprar um imóvel financiado?
A ótima notícia é que apesar de revista a projeção de crescimento, o volume de crédito será maior ao do concedido em 2011. Na prática, os bancos continuam interessados em financiar imóveis. O crédito imobiliário é de longe uma das linhas que mais fidelizam clientes para os bancos; que proporciona um relacionamento com o cliente por muito mais tempo. Mais duradouro do que é feito com alguém que negocia um crédito pessoal ou financia um veículo.
Novidades em relação à portabilidade
Está previsto para o segundo semestre a definição das regras para a portabilidade do crédito imobiliário pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A possibilidade de migrar para um banco que ofereça taxas melhores com um custo final muito abaixo das de hoje será uma das práticas. O consumidor terá mais poder de escolha e barganha. Isso será ótimo para ele.
No entanto, o Governo Federal terá que ser muito cuidadoso para não dar “um tiro no pé”. As regras deverão beneficiar o consumidor, mas também, organizar e ainda manter o mercado interessante para os bancos continuarem atuando. O pior cenário é voltarmos a contar somente com um banco disposto em conceder crédito imobiliário. Quem viveu nas décadas de 80 e 90 lembra que conseguir um financiamento era difícil e moroso. Não queremos que isso volte a acontecer, afinal de contas, não seria bom para quem empresta, quem constrói, quem vende, e, muito menos, para quem precisa comprar.

Fonte: http://www.casaseapartamentos.net.br/noticias.php

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